Game é cultura!

Posted: 05/26/2011 by Luciana in Cultura, Games, Luciana

A arte é cultura e a cultura, a educação.

Trabalho e estudo muito sobre mercado cultural.
Lembro de discutir a temática de Games como uma ferramenta cultural e educacional (não só para os games como para a moda também!).  Infelizmente, os produtores culturais contemporâneos, não tem o mesmo ponto de vista.

Embora os games não tenham espaço nas leis de incentivo cultural do país, alguns pontos culturais cedem espaço para jogos de RPG e live-action.
O Centro Cultural de São Paulo (próximo ao metrô Vergueiro) e a Biblioteca Viriato Correa (próximo ao metrô Vila Mariana) especializada em literatura fantástica, são excelentes exemplos de como jogo de vivência incentivam a socialização, o auto conhecimento e a diversão.

Game: The Sims - Medieval.

Video-game é arte na era da interatividade. Quantas vezes você já não se surpreendeu com gráficos perfeitos.  E o RPG nada mais é que um jogo que incentiva a criatividade e a leitura.  São ferramentas para uma inclusão social e digital funcionais.  E a dica de hoje é um documentário chamado ” Continue“.
Fala justamente sobre os games e a dificuldade de como foi montar esse projeto.
Vale a pena o clique e ouvir o que esses geeks tem a dizer!

E pra você?  Game é Cultura?

Comentários
  1. Ivar diz:

    Tomara que mais pessoas deixem suas noções pré-concebidas de lado e passem a aceitar novas mídias como difusoras de cultura. Como os jogos, por exemplo 🙂

  2. @rafavac diz:

    Game é cultura, game é atividade, depende de como ele é apresentada, como ela é desenvolvide e por quem é desenvolvida…
    gente para fazer isso tem, interessada no assunto também, então vamos jogar, ler e desenvolver atividades..

    • F diz:

      Olha… tanto os games como a maioria das manifestações culturais no Brasil não recebem o devido respeito, mas os Games em geral tem uma certa carga maior de “preconceito” pela falta de interesse nas pessoas o conhecerem e por ser uma manifestação mais “introspectiva”. Hoje em dia se corre para associar um crime num Shopping com um jogo de computador ou a se associar um “rito satanico” que culmina com uma morte num cemiterio em BH com uma mesa de RPG, portanto acho que cada um que da o devido valor aos jogos, seja como Hobbie ou como manifestação cultural, tem que saber passar ao grande publico a desmistificação da coisa… mas é somente a minha opinião!!!

  3. Enrico diz:

    Eu sou do tempo que “ser nerd” não era “cool”, sempre fui criticado e só não sofria “bullying” porque beócio que o fizesse comprava briga, e eu apesar de não ser briguento sei muito bem me defender. Mas agora que “ser nerd é cool”, videogame e RPG estão sendo debatidos como forma de cultura.

    RPG e videogames estão sendo usados como ferramentas na educação, isso é muito bom, mas acho perigoso quando “incentivos a cultura” partem do governo. No cinema por exemplo, existe um bairrismo velado, dinheiro mal utilizado, obras que nunca saíram do papel mesmo estando pagas (com dinheiro público).

    Eu não sou contra que games (não importa qual) seja considerado uma manifestação cultural, só acho que da forma que nossa política está (e sempre foi) estas formas de expressão acabariam sendo corrompidas pela máquina. Então eu prefiro que estes sejam considerados entretenimento e continue sendo tratado como tal, não quero que o ministério da cultura coloque seus tentáculos neles, se é que vocês me entendem…

  4. Luciana diz:

    Só esclarecendo.

    Lei Rouanet (Lei de incentivo Fiscal Federal) Proac (Lei de incentivo Fiscal Estadual de SP)
    Como funcionam essas leis:
    Você escreve um projeto de teatro (por exemplo). O projeto é aprovado e está com apoio da lei. Então empresas podem investir nesse projeto, serem patrocinadoras. Em troca, eles tem isenção fiscal no imposto de renda(Rouanet) ou ICMS (proac) no valor investido no projeto. Além da divulgação e valor agregado a um projeto cultural.

    Não tem como enganar o ministério da cultura tudo é muito organizado, principalmente prestação de contas em seus detalhes.

    Essa seria uma forma de incentivar os games relacionados com cultura e educação.
    Como dito no post, não há esse espaço. Outras formas de valorizar os games são os espaços públicos cedidos para um jogo de RPG ou até mesmo um workshop/palestra sobre criação de jogos.

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